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Prefeitura realiza perfuração de um novo poço artesiano no Povoado Tapera de Baixo
 


Reunião do Conselho Deliberativo da reserva extrativista marinha, gerida pelo ICMBio no Maranhão, avaliou ainda ações de educação ambiental, proteção e gestão da biodiversidade


8 de maio de 2017  http://revistaamazonia.com.br/
A Reserva Extrativista (Resex) Marinha de Cururupu, no Maranhão, discutiu, na mais recente reunião do Conselho Deliberativo, a regulamentação da pesca de cacuri (curral de peixe). Segundo o chefe da Resex, Eduardo Borba, as novas regras definem critérios para tornar esse tipo de pescaria mais seletivo e menos predatório.
Nesse sentido, ficou acertado que toda a rede de pesca, inclusive a porção denominada de “chiqueiro”, será confeccionada com malha de diâmetro igual ou superior a 50 mm. Além disso, deverá ser usado o instrumento denominado de “landruá” para a captura do pescado e a retirada da rede será feita no horário da meia-maré de vazante. O prazo para adequação às novas regras é de seis meses, a contar da data da reunião (21 de março).
Ainda no encontro, foram apresentadas as propostas do projeto Pesca para Sempre, que vem sendo desenvolvido pela organização não-governamental Rare em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), gestor da reserva, e a Universidade Estadual do Maranhão na comunidade de Guajerutiua desde 2015. O objetivo é diminuir a captura pescada-amarela (Cynoscion acoupa).
O conselho aprovou a necessidade de se realizar o rodízio das áreas de pesca, por meio da proibição nos locais de desova da pescada-amarela em períodos alternados para fins de manejo da espécie até que se busque o defeso (períodos de proibição da pesca para reposição dos estoques). O rodízio de poços está previsto para começar ainda este ano.
Durante a reunião, foram apresentados, também, os programas previstos no plano de manejo, com ênfase para as ações de educação ambiental, proteção e gestão, que deverão ser executadas em curto e médio prazo. Além disso, os conselheiros destacaram a importância da comunicação como um programa transversal, que deve ser desenvolvido em paralelo com os demais, devido à importância da divulgação permanente das regras vigentes na UC.
Além disso, houve a apresentação das atividades de monitoramento de tartarugas marinhas na base do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas (Tamar), em Pipa (RN), onde uma analista da reserva passou por treinamento recentemente. Em breve, o ICMBio vai iniciar esse tipo de trabalho no litoral do Maranhão, utilizando metodologias do Tamar. Na reunião, foram definidas as áreas piloto para o inicio das atividades.
Fonte /http://revistaamazonia.com.br/cururupu-discute-novas-regras-de-pesca/
Comunicação ICMBio

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